História de Macieira da Maia
A palavra Macieira vem do baixo Latim “Matiana” com significado de maçã. Na Idade Média passou a designar-se Mazanarya. Através de transformações fonéticas, sufixos e de popularização surgiu a palavra Macieira.
O documento mais antigo que se conhece e que refere a freguesia de São Salvador de Macieira é um diploma do cartório de Coimbra e data de 974. Trata-se de uma carta de doação designada por “VILLA MAZANARYA”. Macieira da Maia foi curato do convento de cónegos regrantes de S. João Evangelista e passou, mais tarde, a abadia.
A freguesia de Macieira da Maia estende-se por uma área de 5,93km2 e fez parte das Terras da Maia que começavam a partir do Rio Ave, em confronto com as Terras de Faria do outro lado, daí no seu nome fazer referência a essa pertença.
Desde a Divisão Administrativa de 6 de Novembro de 1836, Macieira da Maia pertence ao concelho de Vila do Conde.
Deve obediência eclesiástica à Diocese do Porto.
Dista 7 Km da sede do concelho e é a freguesia mais central do concelho, onde cruzam várias estradas nacionais tornando-se, por isso de acesso fácil.
Macieira da Maia é uma freguesia dotada de escola básica, e escola C+S, pavilhão desportivo, instituição bancária – Crédito Agrícola, farmácia, comércio, cafés e restaurantes, parque desportivo com várias valências e infantário – Centro Social em Macieira da Santa Casa da Misericórdia de vila do Conde com respostas sociais de Creche, Jardim de Infância, CATL e Apoio Domiciliário.
A freguesia oferece condições que com a construção de novos polos de habitações têm vindo a fazer aumentar muito a população, principalmente jovem.
Possui no entanto ainda muitas zonas de carácter rural e mesmo bucólico, nas margens do Rio Ave, com interessante património arquitetónico, principalmente a ponte D. Zameiro e as suas Azenhas no lugar dos “Moinhos”.
A ocupação desta povoação
Por partir do princípio de que acreditar naquilo que vejo é demasiado escasso, começo a admitir que antes de nós estiveram cá “outros”, que nos deram a descendência. Aceite também que esses outros se desdobraram em gerações sem conta até que chegamos aos nossos dias.
Acredito que esta terra, a nossa terra, foi ponto de passagem de grupos nómadas que buscavam os frutos que a mãe natureza lhes oferecia para alimento.
Acredito que há milhares de anos cá se fixaram pequenas comunidades. Porquê?
O Rio Ave dava-lhes a água para beber e se refrescarem. Águas límpidas e saudáveis para os que habitavam o seu leito!
Armando Carvalho
“Mazanarya” de Outubro de 2006
Macieira da Maia, tal como as suas congéneres, também apresenta evidências de ocupação humana desde pelo menos o Neolítico. Existe, no lugar de Sabariz, uma Mamoa que apesar de meia destruída é ainda visível, embora aparentemente não tenha sido nem estudada nem escavada. Da época romana, encontraram-se nos “campos do Pereira”, perto da Igreja Paroquial, vestígios de tégulas e pedra aparelhada.
In www.regional-editora.com/distritos/porto/vila_do_conde/historia/macieira.htm
ORIGEM DO NOME MACIEIRA DA MAIA
Quanto à denominação desta freguesia, não parece deixar dúvidas; uma vez que macieira provirá do latim “matiana” que naturalmente significa maça e “da Maia” referir-se-á aos tempos em que a freguesia pertencia às Terras da Maia.
Em documento de 974, aparece assim referenciada “rribulum aue inter uilla mazanaria et forneilu”.
In www.regional-editora.com/distritos/porto/vila_do_conde/historia/macieira.htm